10 de Junho, dia de Portugal e das comunidades de língua oficial portuguesa. Por isso mesmo decidimos explorar um pouco da historia de Portugal.
Hoje fomos até Aljubarrota, aprendemos sobre a sua famosa batalha, sobre o inicio da dinastia de Avis, e a famosa Padeira de Aljubarrota.
A primeira paragem foi no centro de Aljubarrota onde demos um pequeno passeia a pé. No centro da Vila encontra um rico património histórico. A praça do Pelourinho é a sala de visitas da vila onde encontra o dito Pelourinho, símbolo de justiça, e a Torre Sineira ou Torre do Relógio, símbolo do poder civil. È também a partir daqui que podemos aceder ás ruinas que se identificam como sendo a casa da Padeira de Aljubarrota.




Brites de Almeida de seu nome, a conhecida padeira de Aljubarrota, foi uma figura lendária, uma heroína portuguesa intimamente ligada á vitorias dos portugueses na batalha de Aljubarrota, a qual teria matado sete castelhanos que fugidos após a derrota na batalha estariam escondidos no forno da dita padeira.
Verdade ou lenda o que consta é que Brites de Almeida teria nascido em Faro em 1350, filha de pais pobres e de condição humilde, donos de uma pequena taberna. Conta-se ainda que seria uma mulher corpulenta, ossuda e feia, de nariz adunco, boca muito rasgada e cabelos crespos. Estaria então talhada para ser uma mulher destemida, valente e, de certo modo, desordeira. Dizem que teria 6 dedos em cada mão.
Depois de muitas venturas e desventuras desde passagem por Espanha, até ser sequestrada por piratas argelinos acabaria por se fixar em Aljubarrota, onde passou a ser dona de uma padaria. Aquando da batalha Brites teria ido ajudar nas escaramuças que ocorriam um pouco por todo o lado pelo que os castelhanos fugidos do campo de batalha, após serem derrotados, se teriam escondido na casa de Brites que estaria por isso vazia.
Quando Brites voltou, ao encontrar a porta de casa fechada desconfiou logo da presença de inimigos, tendo então encontrado os sete fugitivos aos quais bateu com a sua pá de forno matando-os e tê-los-á cozinhado depois no forno de cozer o pão com chouriço.
Os historiadores tomam em linha de conta que a história de Brites de Almeida é uma lenda, mas assim mesmo, é inegável que Brites se tornou uma heroína celebrada pelo povo nas suas canções e histórias tradicionais.

