Estamos alojados na Vila do Gerês, num alojamento local Casinhas do Curral Velho.



A Vila do Geres merece uma visita, com a entrada pomposa para as suas termas, o parque das termas lindíssimo que merece um passeio, e os pontos de descanso junto aos cursos de água que permitem relaxar ao som da mesma, numa atmosfera pacifica.
É daqui que partimos á aventura.








Hoje para de forma mais pormenorizada darmos a conhecer o Gerês aos minis, fizemos o circuito das cascatas e miradouros.
A saída foi para o Miradouro da Pedra Bela. A vista é incrível de toda a serra, do Rio e as zonas urbanizadas nas margens, parecendo pequenas aldeiazinhas num presépio. Parámos o carro na pedra bela e dai ao miradouro são 5 minutos a andar dispensando perfeitamente o carro.

Foi também na primeira paragem que os mais novos se deliciaram com um passeio a cavalo acompanhados por um guia. Foi uma estreia para ambos, muito entusiasmante segundo os mesmos. A Nucha e o Pinto são a égua e o cavalo que os passearam por um dos trilhos de passeios a cavalo que podem fazer, organizados pela Geres Rails, onde encontram funcionários muito simpáticos e disponíveis para responderem a todas as questões.



Daqui seguimos para a Cascata do Arado. Caminhando um quilometro por estrada de terra batida, chegamos á pequena subida até á cascata. Dividida por níveis, a água desce livre como uma cortina branca que esconde a serra. Termina em pequenos lagos, que se não fosse saber como são frios bem apetecia lá entrar.





Fotografia tiradas, exclamações feitas lá descemos novamente, com algumas escorregadelas pelo meio, em direção ao Miradouro das Rocas. Fica na sequência da cascata e não necessita de deslocações de carro. Esta sim, uma subida mais difícil até ao cimo do miradouro, cansativa e que exigiu algum esforço físico, mas que permitiu ver as serras quase do alto… estávamos no cume com verde a perder de vista.






A Cascata de Fecha de Barjas foi a paragem seguinte, um dos locais identificados como zona balnear. Avisos feitos de que é uma zona de acidentes, também está bem identificado mostrando as zonas de circulação e as zonas balneares.


Mais duas paragens para completar o dia de aventuras. A primeira foi o Santuário de São Bento da Porta Aberta, santuário sempre muito concorrido, com uma vista maravilhosa para Vilar da Veiga, uma paisagem verde fantástica que se mistura com o azul da água.
O Santuário é lindo, muito bem preservado sendo inclusivamente possível subir ao baldaquino onde se venera a imagem de São Bento. É essencialmente aqui que os peregrinos depositam as suas ofertas e fazem as suas promessas e orações. Fica na memoria. É o segundo maior santuário português.







Por fim, a Barragem de Vilarinho da Furna, quem nunca ouviu falar da aldeia minhota que foi alagada, desaparecendo na imensidão da água. A Atlântida portuguesa conta com um museu etnográfico, mas também com o projeto do primeiro museu subaquático de Vilarinho da Furna, o qual em 2010 deixou de contar com o apoio da câmara de Terras de Bouro, estando por isso reduzido ao sonho de alguns.


Finalizamos o dia com um mergulho na piscina que embora fria está sem dúvida mais quente que qualquer aguinha perdida pela serra.
